v. 34 n. 3 (2019): Revista Uruguaya de Cardiología
Especial temático

Evolução no manejo da dislipidemia: análise comparativa das diretrizes da ESC 2019 versus ACC/AHA 2018

Dr. Juan Diego Sánchez Vega
Servicio de Cardiología, Hospital Universitario Ramón y Cajal. Madrid, España
Dr. José Luis Zamorano Gómez
Servicio de Cardiología, Hospital Universitario Ramón y Cajal. Madrid, España
Publicado 25-11-2019

Palavras-chave:

DISLIPIDEMIAS, GUIAS DE PRÁTICA CLÍNICA, TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

Resumo

O tratamento da dislipidemia mostrou uma mudança constante na última década. O surgimento de grandes ensaios clínicos com medicamentos de alto poder hipolipemiante, como inibidores da absorção de colesterol e inibidores PCSK9, condicionou uma mudança na perspectiva do tratamento, exigindo uma atualização dos objetivos nesse campo. Por sua vez, surgiram varios estudos que fornecem evidências sobre o risco individual de certas situações, como diabetes ou hipercolesterolemia familiar, que ajudaram a estratificar adequadamente os pacientes e forneceram informações sobre quais níveis de colesterol são mais adequados para impedir o desenvolvimento de doenças cardiovasculares neles. Além disso, novas ferramentas parecem capazes de identificar mais qual é o risco de cada indivíduo. As técnicas de imagem cardiovascular foram desenvolvidas de forma a modificar o estado de saúde ou doença cardiovascular, mesmo em estágios iniciais e em pacientes assintomáticos. Todas essas mudanças resultaram no surgimento de novas diretrizes de prática clínica, com a análise das mais recentes (ACC/AHA [American College of Cardiology/American Heart Association] 2018 e ESC [European Society of Cardiology] 2019) o motivo dessa revisão.